quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Crise dos Países Socialistas (8ª série)

Hungria

clip_image001 Insatisfação contra o autoritarismo stalinista, gerou movimentos de reivindicações por eleições livres;

clip_image001[1] Imre Nagy formou um governo nacionalista e anunciou a retirada do país do Pacto de Varsóvia;

clip_image001[2] Reação da URSS – tropas do Exército Vermelho invadiu e bombardeou a capital Budapeste.

clip_image001[3] Houve uma resistência húngara, porém com um saldo de 20 mil húngaros mortos

Tchecoslováquia

clip_image001[4] Doze anos depois da Hungria, sob o comando de Alexander Dubcek foi a vez da Tchecoslováquia reinvindicar maiores liberdades;

clip_image001[5] Dubcek propôs o Socialismo de face humana: suspensão da censura à imprensa, empresas, bancos e terras passavam para o controle dos trabalhadores e restauração das liberdades civis e políticas;

clip_image001[6] Com cautela afirmou que não pretendia se retirar do Pacto de Varsóvia, admitindo inclusive presença das tropas soviéticas em território nacional;

clip_image001[7] O exemplo Tcheco foi seguido pela Iugoslávia e Romênia;

clip_image001[8] Divulgação do manifesto Duas mil Palavras – pluralismo partidário e afastamento total de Moscou;

clip_image001[9] O manifestou provocou a ocupação das tropas de Moscou, porém foram recebeidos em Praga com flores. Daí o movimento Primavera de Praga;

clip_image001[10] Em 1989, com a Queda do Muro de Berlim, o povo sai as ruas novamente e reivindicam medidas democráticas

clip_image001[11] Em 1992, a Tchecoslováquia foi dividida em duas repúblicas: Tcheca e Eslováquia.

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Polônia

clip_image001[12] A iniciativa na Polônia coube aos trabalhadores;

clip_image001[13] Organização de sindicatos operários desvinculados do governo – lutas e greves contra aumento de preços de alimentos, etc.;

clip_image001[14] Fundação do SOLIDARIEDADE – 1980 – Líder = Lech Walesa;

clip_image001[15] Presença marcante da Igreja Católica apoiando o Solidariedade;

clip_image001[16] Apoio de Intelectuais – escrevendo artigos e manifestos para opinião pública;

clip_image001[17] Expansão do Solidariedade para os campos – adesão dos camponeses

clip_image001[18] Os soviéticos, diante da popularidade além fronteiras conquistado pelo Solidariedade não puderam invadir a Polônia. Desta forma vão utilizar-se de outra tática: apoiar o general Jurazelski – ditador

clip_image001[19] No poder, Jurazelski prendeu Walesa e fechou o Solidariedade.

clip_image001[20] A partir de 1985, com a política liberalizante de Gorbatchev (perestróica e glasnost), o Solidariedade vai reassumir o poder e levar Walesa a presidência da República.

O caso Iugoslávia

clip_image001[21] Crise dos Bálcãs – assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando;

clip_image001[22] Países envolvidos: Sérvia apoiada pela Rússia, queria anexar a Bósnia-Herzegovina (formar a Gran-Sérvia) / Império Austro-Húngaro – mesmos interesses;

clip_image001[23] Anexação da Bósnia pelo Império Austro-Húngaro – frustra ambições sérvias – morte de Francisco Ferdinando – Primeira Guerra Mundial

v Ao terminar a Primeira Guerra Mundial (1918) – fim do Império Austro-Húngaro e origem a Iugoslávia a partir da união da Sérvia, Croácia e Eslovênia.

clip_image001[24] Segunda Guerra Mundial a região é invadida pelos Nazistas. Contra a invasão nazista, o povo organizou a resistência tendo a frente o líder Tito – chefe da Liga Comunista.

 clip_image001[25] Livre da presença nazista, Tito assumiu o poder e implantou um regime socialista e federativo e para evitar problemas étnicos criou seis repúblicas: Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegóvina, Macedônia e Montenegro além de duas regiões autônomas: Voivodina (maioria húngara) e Kosovo (maioria albanesa).

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clip_image001[26] Até que Tito ficou no poder a região teve um crescimento respeitado. Não aderiu ao Pacto de Varsóvia apesar de ser comunista e nem ao Comecon, o que despertou a raiva de Stalin que acabou por boicotar a Iugoslávia.

clip_image001[27] Após a morte de Tito (1980) os antagonismos se afloraram e a região passou por violentos conflitos separatistas e étnicos e religiosos;

clip_image001[28] 1991 – Eslovênia e Croácia – independentes – A Sérvia foi contra

clip_image001[29] Em seguida – Bósnia-Herzegovina e Macedônia – independentes

clip_image001[30] Sérvia, Montenegro, Kosovo e Voivodina = Iuguslávia

clip_image001[31] Esses processos de independência não foram pacíficos – geraram conflitos muito violentos, como foi o caso da Bósnia que só assinou um acordo em 1995.

clip_image001[32] A região de Kosovo teve conflitos envolvendo sérvios e albaneses (religiosa – mulçumanos)

clip_image001[33] 2006 – Sérvia e Montenegro se separaram

clip_image001[34] 2008 – Kosovo declarou sua independência.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Correção de exercícios (8série)

Olá pessoal!

 

Aqui estão as correções de exercícios que não deram tempo de corrigirmos em sala. Confiram!!!

 

www.cursodrummond.com.br/professor/ematos/criserepublica.pdf

www.cursodrummond.com.br/professor/ematos/governovargas.pdf

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Outras Potências disputam o Atlântico (6 série)

Aqui está um link para vcs lerem sobre as invasões estrangeiras que o Brasil sofreu. Procurem ler também o link França Antártica e Fundadação da cidade do Rio de Janeiro que vcs vão encontrar dentro do primeiro link.

Abraços

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u49.jhtm

terça-feira, 20 de maio de 2008

Projeto: Brasil de Muitos Sabores (7ª série)

Olá galera das 7ª séries do Drummond, aqui vai alguns textos e  links para vcs pesquisarem sobre o nosso projeto. Utilizem com inteligência!

 

Alimentação no Brasil colônia

Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doce, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_col%C3%B4nia#Alimenta.C3.A7.C3.A3o_no_Brasil_col.C3.B4nia

 

OS HÁBITOS DOS BRASILEIROS MODIFICARAM-SE

É sabido que os hábitos de viver dos brasileiros sofreram im-portantes mudanças devido às mudanças no comportamento promovidas pela influência dos portugueses e seu "estilo euro-peu" de viver. Os hábitos se tornaram mais cosmopolitas e refletiram-se nas roupas, à mesa, na higiene, no saneamento, na forma de convivência entre as pessoas e até mesmo na decoração das casas. Os hábitos alimentares também sofre-ram grande influência da côrte portuguesa no Rio de Janeiro.

Começaram a aparecer as guloseimas européias e o cardápio começou a sofrer transformações. Por isso, podemos dizer que hoje a gastronomia brasileira é uma das mais ricas do mundo, porque, além de utilizar a imensa variedade de alimentos dis-poníveis no Brasil, muitas plantas ainda foram importadas da Europa e de outras regiões do mundo e se adaptaram perfeita-mente às condições climáticas da continental nação que se criava. O Brasil, assim, se tornou um dos países mais ricos do mundo em termos de diversidade gastronômica.

http://www.gazetadascidades.com.br/especial/familiareal.htm

 

Outros links para pesquisa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_do_Brasil

http://www.jangadabrasil.com.br/dezembro40/cp40120c.htm

 

- Assim que conseguir mais alguma coisa, posto para vcs.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Caminhos da Independëncia (7ª série)

A Revolução Liberal do Porto

Portugal estava passando por um período de crises devido a situação em que se encontrava.

Em 1820, a insatisfação gerada por essa crise fez com que explodisse um movimento inspirado nas idéias iluministas.

A Revolução do Porto queria:

→ Monarquia constitucional;
→ Liberdade política;
→ Livre comércio;
→ Retorno de D. João VI à Portugal;
→ Recolonização do Brasil.

Em 1821 D. João retorna a Lisboa e deixa no Brasil seu filho D. Pedro como príncipe regente.

Tentativa de recolonização

Logo que D. João VI retornou a Portugal, as Cortes portuguesas passaram a exigir o imediato retorno do príncipe e a recolonização do Brasil.

Duas correntes partidárias surgiram nesse momento no Brasil:
Partido Português: formado por comerciantes portugueses e guarnições militares que declararam fidelidade à metrópole.
Partido Brasileiro: latifundiários que defendia a liberdade econômica e autonomia administrativa.

Posteriormente surgiu um terceiro grupo: os liberais radicais → representavam as camadas médias urbanas e alguns representantes da elite nordestina.

Independência

Diante das pressões, em janeiro de 1822, não cedendo às Cortes portuguesas, D. Pedro resolveu ficar no Brasil. Esse dia ficou conhecido como “Dia do Fico”.

Posteriormente, D. Pedro decretou o “Cumpra-se”, isto é, nenhuma lei ou decreto de Portugal teria validade sem a sua anuência.

Em junho convocou Assembléia Constituinte para elaborar uma Constituição para o Brasil e dia 07 de setembro de 1822 proclamou a independência do Brasil.

Contudo, essa independência não alterou significativamente as condições existentes no Brasil. O Brasil continuou a ser dependente economicamente da Inglaterra.

Quem mais se beneficiou dessa independência foram as elites latifundiárias.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

A crise da República Velha no Brasil II (8ª série)

O Tenentismo

→ conjunto de revoltas que marcaram os anos 20
→ participação: jovem oficialidade das camadas médias urbanas
→ programa político vago – questionavam as estruturas econômicas, concepção salvacionista, culpavam os civis por todos os males, os tenentes representavam a pureza e defendiam o voto secreto.
→ queriam uma modernização das estruturas políticas arcaicas – assentadas no latifúndio, voto de cabresto, eleições fraudulentas.

Semana de Arte Moderna

→ Em 1922 em São Paulo
→ intelectuais pregavam a urgência das necessidades de assumirmos o Brasil e a brasilidade, rompendo com os ideais estéticos e lingüísticos europeus.

As revoltas tenentistas
→ Os Dezoito do Forte (1922) – jovens oficiais do Forte de Copacabana se rebelaram para impedir a posse de Artur Bernardes

→ A Coluna Paulista (1924) – Isidoro Dias Lopes e Juarez e Joaquim Távora – tentaram dominar a capital paulista para articular revoltas militares pelo país. Durante 1 mês São Paulo virou um verdadeiro campo de batalha.
Derrotados os tenentes se dirigiram para o sul.

→ A Coluna Prestes (1924) – tendo em sua liderança o capitão Luiz Carlos Prestes, vai procurar levantar a população contra o mando das oligarquias decadentes. Percorreram o interior do país – cerca de 24 mil km durante 2 anos. Chegaram a possuir 1500 homens em suas fileiras enfrentando tropas estaduais, federais e jagunços a mando dos fazendeiros.



→ Em 1926 a Coluna dispersou-se fora do país (Argentina e Bolívia).


→ Prestes aderiu ao Partido Comunista, tornando-se seu maior líder até a morte.