Hungria
Insatisfação contra o autoritarismo stalinista, gerou movimentos de reivindicações por eleições livres;
Imre Nagy formou um governo nacionalista e anunciou a retirada do país do Pacto de Varsóvia;
Reação da URSS – tropas do Exército Vermelho invadiu e bombardeou a capital Budapeste.
Houve uma resistência húngara, porém com um saldo de 20 mil húngaros mortos
Tchecoslováquia
Doze anos depois da Hungria, sob o comando de Alexander Dubcek foi a vez da Tchecoslováquia reinvindicar maiores liberdades;
Dubcek propôs o Socialismo de face humana: suspensão da censura à imprensa, empresas, bancos e terras passavam para o controle dos trabalhadores e restauração das liberdades civis e políticas;
Com cautela afirmou que não pretendia se retirar do Pacto de Varsóvia, admitindo inclusive presença das tropas soviéticas em território nacional;
O exemplo Tcheco foi seguido pela Iugoslávia e Romênia;
Divulgação do manifesto Duas mil Palavras – pluralismo partidário e afastamento total de Moscou;
O manifestou provocou a ocupação das tropas de Moscou, porém foram recebeidos em Praga com flores. Daí o movimento Primavera de Praga;
Em 1989, com a Queda do Muro de Berlim, o povo sai as ruas novamente e reivindicam medidas democráticas
Em 1992, a Tchecoslováquia foi dividida em duas repúblicas: Tcheca e Eslováquia.
Polônia
A iniciativa na Polônia coube aos trabalhadores;
Organização de sindicatos operários desvinculados do governo – lutas e greves contra aumento de preços de alimentos, etc.;
Fundação do SOLIDARIEDADE – 1980 – Líder = Lech Walesa;
Presença marcante da Igreja Católica apoiando o Solidariedade;
Apoio de Intelectuais – escrevendo artigos e manifestos para opinião pública;
Expansão do Solidariedade para os campos – adesão dos camponeses
Os soviéticos, diante da popularidade além fronteiras conquistado pelo Solidariedade não puderam invadir a Polônia. Desta forma vão utilizar-se de outra tática: apoiar o general Jurazelski – ditador
No poder, Jurazelski prendeu Walesa e fechou o Solidariedade.
A partir de 1985, com a política liberalizante de Gorbatchev (perestróica e glasnost), o Solidariedade vai reassumir o poder e levar Walesa a presidência da República.
O caso Iugoslávia
Crise dos Bálcãs – assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando;
Países envolvidos: Sérvia apoiada pela Rússia, queria anexar a Bósnia-Herzegovina (formar a Gran-Sérvia) / Império Austro-Húngaro – mesmos interesses;
Anexação da Bósnia pelo Império Austro-Húngaro – frustra ambições sérvias – morte de Francisco Ferdinando – Primeira Guerra Mundial
v Ao terminar a Primeira Guerra Mundial (1918) – fim do Império Austro-Húngaro e origem a Iugoslávia a partir da união da Sérvia, Croácia e Eslovênia.
Segunda Guerra Mundial a região é invadida pelos Nazistas. Contra a invasão nazista, o povo organizou a resistência tendo a frente o líder Tito – chefe da Liga Comunista.
Livre da presença nazista, Tito assumiu o poder e implantou um regime socialista e federativo e para evitar problemas étnicos criou seis repúblicas: Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegóvina, Macedônia e Montenegro além de duas regiões autônomas: Voivodina (maioria húngara) e Kosovo (maioria albanesa).
Até que Tito ficou no poder a região teve um crescimento respeitado. Não aderiu ao Pacto de Varsóvia apesar de ser comunista e nem ao Comecon, o que despertou a raiva de Stalin que acabou por boicotar a Iugoslávia.
Após a morte de Tito (1980) os antagonismos se afloraram e a região passou por violentos conflitos separatistas e étnicos e religiosos;
1991 – Eslovênia e Croácia – independentes – A Sérvia foi contra
Em seguida – Bósnia-Herzegovina e Macedônia – independentes
Sérvia, Montenegro, Kosovo e Voivodina = Iuguslávia
Esses processos de independência não foram pacíficos – geraram conflitos muito violentos, como foi o caso da Bósnia que só assinou um acordo em 1995.
A região de Kosovo teve conflitos envolvendo sérvios e albaneses (religiosa – mulçumanos)